Xangô tem sua morada nas pedreiras
Xangô é rei das cachoeiras (bis)
Ele é Xangô de Alafim
Tem seu patuá no oriente
Saravá Xangô, saravá Xangô
Xangô de Alafim chegou.
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Meu Pai São João Batista é Xangô
Meu Pai São João Batista vem aqui (bis)
Mas quando me faltar a fé em ti Senhor
Derruba suas pedreiras sobre mim (bis).
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Xangô lá nas pedreiras é rei
Saravá Xangô (bis)
Saravá Xangô de Jacutá
Saravá Xangô de Alafim
Saravá Xangô Caô
Saravá Xangô (bis).
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Xangô me disse nas pedreiras a pedra é dura.
Também me disse com água a pedra fura (bis)
Mas quem joga a pedra longe vai buscar
Xangô me disse vem as almas trabalhar. (bis)
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Xangô olha a sua banda
Xangô olha o seu gongá (bis)
Nas matas onde a juriti cantava
Nas pedreiras onde pai Xangô morava
Olha a sua banda Xangô
Olha o seu gongá (bis).
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Em cima daquela pedreira
Tem um lírio que é de Xangô (bis).
Xangô Caô, Caô cabecile
Xangô de Agodô.
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Caô, Caô Xangô
Seu Xangô da Lira chegou (bis).
O corre gira já chegou Xangô da Lira
Saravá, saravá, saravá (bis)
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ESTRELA GUIA LA NO INFINITO
ILUMINA A CASA DE XANGO
KAO KABECILE, XANGO É MEU PAI (BIS)
É RAIO KURISCO E TROVÃO
É GUERRA JUSTIÇA E PAS
É PEDRA QUE BROTA NO CHÃO
VALEI-ME XANGO É MEU PAI
KAO KABECILE, XANGO É MEU PAI (BIS)
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Pai Xangô vem apagar
Santa Barbara risca o ponto
Pai Xangô vem apagar”
“Minha Santa Barbara
Virgem da Coroa
Pelo amor de Deus Santa Barbara
nao me deixe atoa
Minha Santa Barbara
Virgem da Coroa
A coroa é dela Xangô
é da pedra de ouro
A coroa é dela Xangô
é da pedra de ouro”
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kaô…kaô…kaô kabecilê…
kaô meu pai Xangô…
(bis)
Eu estou aqui, para aprender
a pedir perdão, e a perdoar… (bis)
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Meu Pai Xangô deixa essa pedreira aí
Meu Pai Xangô deixa essa pedreira aí
A Umbanda está lhe chamando
Deixa essa pedreira aí
A Umbanda está lhe chamando
Deixa essa pedreira aí
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Xangô sua pedra rolou
Xangô sua pedra rolou
Onde foi parar?
Nas ondas do mar
Onde foi parar?
Nas ondas do mar
Saravá Xangô
Saravá Xangô
Xangô mora na pedreira
Debaixo de um pé de angá
Caô cabecilê o pai
Meu pai Xangô
Caô cabecilê o pai
Meu pai Xangô
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É água nascente da ponte
Um espinho da flor
Do seu medo nasceu a coragem de ser vencedor
Punhau à mão
No peito o escudo mais fiel/de quem na terra
Concedeu o céu
Foi sete pedreiras que ele aprendeu a quebrar
Com a faísca da fúria
O raio da chuva e a luz do luar
Lavou o corpo com o vinho amargo do suor
E fez do próprio bem
E todos nós também ser o melhor
( refrão)
por de tras daquela serra
tem uma linda cachoeira
é de meu pai Xangô
que arrebentou sete pedreiras.
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Xangô jogou pedra em meu caminho
Mas não era para eu pisar
Das águas que Xangô jogou
Eu vi meu sonho se realizar
Pedra sobre pedra
consegui fazer a gruta de meu Pai Oxalá
Pedra sobre pedra
consegui fazer a gruta de Xangô Airá.
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Salve Sete Pedreiras
Saravá meu pai Xangô
Ele é dono da justiça
A bênção meu Pai, agô.
Caô Caô Caô meu pai lé lé lé
Meu pai rei da Umbanda e do Candomblé
Salve Xangô na pedreira
Salve a faísca do trovão
Salve a pena dourada
Salve a força do leão
Salve o céu e salve a terra
Salve papai Oxalá
Salve a força do machado
Do meu pai Xangô Airá.